Escondeu-se, num dos cantos da alma. Talvez se assustou com o turbilhão de pensamentos que tomavam conta de si. O que fazia não era bem aquilo que dizia, aliás, as palavras que lhe faltavam pronunciar, sabiam-lhe a pouco.
Imóvel, aguardava os passos da vida, enquanto o toque fugia-lhe das mãos e as palavras, essas, guardava-as só para si. Escrevia-as nas paredes d'alma do seu existir, para que nunca se esqueça delas num desses dias que há-de vir. Para que nunca lhe faltem, tal como, ela faltou numa dessas noites, em silêncios suspirados.
Imóvel, aguardava os passos da vida, enquanto o toque fugia-lhe das mãos e as palavras, essas, guardava-as só para si. Escrevia-as nas paredes d'alma do seu existir, para que nunca se esqueça delas num desses dias que há-de vir. Para que nunca lhe faltem, tal como, ela faltou numa dessas noites, em silêncios suspirados.
Imagem: Renoir - Young woman with a veil.
4 comentários:
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Cada vez escreves coisas mais bonitas amiga!Beijinho*
A.
;) palavras para quê?...
Lu@,
Mt obrigado pelo teu devaneio! bjinho my friend*
muito bom post....................
[foste a tempo...
"Yes, I need to get that tone
A little bit lighter there..."
por vezes é mesmo isso...]
;)
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