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10/25/2007
10/17/2007
Se...
Eram controlados aqueles gestos de súbita paixão crescente. Os dias que passavam, preenchiam-se com o vício de estarem presentes por palavras ou por imagens. Os dedos, quase mecânicos, escreviam a história em caracteres, enquanto que, a boca ditava afectos por entrelinhas. Acordados pela imaginação daquele estado emergente, contornavam as leis da física que, se esbatiam num abrir e fechar de olhos perante um futuro incerto. Permaneciam assim. Dentro de si, vagueando tão perto da palavra nós, como se de uma âncora tratasse. Indubitavelmente, pensavam como seria, se permitissem o amor...