7/07/2007

Sinais

Há um sonho que se desfaz com as passadas do tempo – dizia ela. Mergulhava nele e contornava-o com risadas de outros tempos, envoltos na loucura fervilhante da paixão. Esquecia o tempo de agora, como que embriagada propositadamente.
(...)

Poderia ser só os hábitos ou as rotinas que a faziam descair até ao patamar mais baixo que conhecia: o da solidão.
(...)

Queria dizer-lhe alguma coisa, talvez ele a pudesse tirar de lá, mas havia palavras que ela própria sabia que não deveria de as dizer. Há que saber ler as pessoas, pensava.
(...)

Talvez seja mesmo assim: o amor vai morrendo lentamente, quando as suas linhas não são lidas continuamente...

2 comentários:

João disse...

Humm...ás vezes esquecemo-nos de regar as plantas, o que não quer dizer que não gostemos delas. Há que avisar o jardineiro...
Beijinhos

Shhh disse...

João,

Hum.






:)