Há um sonho que se desfaz com as passadas do tempo – dizia ela. Mergulhava nele e contornava-o com risadas de outros tempos, envoltos na loucura fervilhante da paixão. Esquecia o tempo de agora, como que embriagada propositadamente.
(...)
(...)
Poderia ser só os hábitos ou as rotinas que a faziam descair até ao patamar mais baixo que conhecia: o da solidão.
(...)
Queria dizer-lhe alguma coisa, talvez ele a pudesse tirar de lá, mas havia palavras que ela própria sabia que não deveria de as dizer. Há que saber ler as pessoas, pensava.
(...)
Talvez seja mesmo assim: o amor vai morrendo lentamente, quando as suas linhas não são lidas continuamente...
Imagem:madeleine stamer
2 comentários:
Humm...ás vezes esquecemo-nos de regar as plantas, o que não quer dizer que não gostemos delas. Há que avisar o jardineiro...
Beijinhos
João,
Hum.
:)
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