1/06/2008

Poison

* Música deste post, ali ao lado (temporariamente).

A história recomeça sempre. Há alguém que se aproxima, que se apaixona. – Terei eu emenda, desta vez? O medo de me apaixonar por alguém é grande. Parece que cada ano que passa, torno-me mais fria e calculista. Aprendo a gostar de mim, desta forma. Mas magoa-me, saber que deixo para trás quem se dá de corpo e alma. Talvez tenha medo de assentar e estagnar na monotonia a dois. Gosto de cor. Gosto de dominar. Gosto de conquistar. É por isso que só me apaixono por paixões impossíveis porque são mais seguras, são à minha maneira. Mas acima de tudo, gosto de viver e pensar que aproveito todos os momentos da minha vida. Eu sou uma oferecida para vida.

2 comentários:

AR disse...

A "monotonia" a dois tem muito mais encantos que nós pensamos... o problema é que muitas vezes só nos apercebemos disso à distância...

e às vezes é preciso mais empenho e coragem para viver acompanhado do que só connosco mesmos e os nossos desejos.

Sim, eu sei que não é a opinião comum.
:)

Shhh disse...

Ar,

Faz parte da natureza humana arranjar desculpas para todas as falhas. O que quero aqui a dizer, é que andamos todos à procura do mesmo, mas o "mesmo" é um luxo que tem o seu tempo e hora marcada. Há quem tenha o bilhete nas mãos e chegue atrasado, perdendo o comboio; há quem venda esse bilhete para satisfazer-se com outra coisa; há quem se engane na estação; há quem tenha medo de andar de comboio; há quem agarre esse bilhete e parta para um novo nível. Há de tudo nesta vida.O importante mesmo, é termos o bilhete nas mãos e isso é um pequeno luxo que nem todos vêem com alma e coração.

Cumps