1/03/2007

Quase tudo...


O despertador deu início ao dia que se adivinhava ser passado com alguma agitação. Levantou-se ainda ensonada e nem água do chuveiro foi capaz de dissipar aquele nervosismo miudinho de voltar a reencontrar aqueles amigos pequeninos mas que são grandes no seu coração.
Fez as suas voltas, fez um favor a uma amiga e pensou se a mesma era capaz de fazer o mesmo por si. Gostou de acreditar que sim, mas na verdade, são poucos os verdadeiros amigos que estão sempre dispostos a ajudar, independentemente, das suas tarefas diárias.
De volta ao trabalho, foi recebida com fortes abraços dos adultos e muitos miminhos dos tais pequeninos do seu coração. Sempre com grandes sorrisos e de braços enrolados à volta da sua cintura. Diziam-lhe que tinham saudades dela. Palavras para quê?... É tão bom saber que gostam de nós e que sentem a nossa falta, sobretudo, quando sentimos que é mesmo verdade – disse.
As horas passaram rápido e o balanço do dia foi feito com pensamentos e desejos positivos para um ano novo, cheio de trabalho árduo. Os seus objectivos mantêm-se: continuar a dar 200% para atingir uma quase que "semi-perfeição". Provavelmente, seria uma boa ideia para 2007, mudar a sua forma de pensar, no que concerne, às suas exigências - pensou. Porém, a sua forma de estar, não permite deixar as coisas inacabadas ou pouco desenvolvidas. Dá sempre o seu melhor em tudo. Manias da perfeição ou picuinhas? Não interessa - disse. O que vale, é estarmos bem connosco próprios e se gostamos assim, (até mesmo com valentes cabeçadas) porque não continuar? Pelo menos, sabe que ninguém tem nada apontar e se tiver, que se lixe. Continuará a dar o seu melhor em tudo o que se passa na sua vida.
Uma coisa é certa, ela vive tudo e devora o dia, antes que o dia se torne tarde para o tudo que há na vida.
Imagem: DALI, Salvador - The garden of hours

2 comentários:

João disse...

Bem...ela faz bem em querer fazer tudo bem e faz bem em gostar que lhe façam bem, sendo que a vida é o bem mais precioso. Beijinhos :-)

Shhh disse...

Ora nem mais João! Beijinhos